quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

....

Meu anjo em corpo humano, minha jóia mais preciosa,
de brilho inconfundivelmente ofuscante...

Seu sorriso é seu grande cartão de visita,
você é para mim uma menina levada
que quando necessita do olhar se demonstra
uma grande mulher em palavras justas...

Em sua grande vaidade você distribui beleza
para todos aqueles que estão apagados,
em tons coloridos a contagiar com felicidade
à aqueles que se deixam em papéis de tristeza...

Você é a mulher pela qual me apaixonei e,
assim dedico minha paixão e meu amor,
são todas as linhas e palavras que aqui
estão escritas e assim vierem a ser...

Dentre todos nesse imenso mundo,
você pode me enxergar, você pode lutar e
assim me ter como ninguém nunca teve...

Tão próximo de você, sinto calor, paixão
admiração, desejo e não me deixo
ofuscar pela vergonha dos meus erros,
nem por expor meus sentimentos por alguém,
que a todo instante me traz todos os momentos,
de felicidade, que me ensinou o que são os
pequenos e simples momentos juntos,
a beleza dos detalhes e o que faz de todo
nosso tempo junto ser mágico...

É você, dona do meu desejo, vontade de beijar,
com quem quero estar, é você quem eu quero olhar,
é você quem eu quero amar...

Para todo sempre...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Novela

Sim, converso com você,
preciso um pouco mais,
seraim apenas palavras,
se não fosse uma história...

Foram contos e fabulas
que viraram comédia do não ser...
Mas prefiro o verdadeiro
drama de confiar em ser...

Ser Deus mentor dos atos,
ser escritor das falas,
a ser diretor da vida...
Do qual faço o meu romance!

Já não sei onde prender meu diálogo,
nem mesmo os momentos de impulso,
a dor do sentir me leva ao seu caminho...

Seria mais que um livro de vidas,
é a história real de dor e paixão,
de confiança e insegurança,
É a novela de um grande amor...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sonho!

Já posso sonhar acordado,
a cada radiante acordar,
sem te olhar não posso ficar,
sentindo seu cheiro ao meu lado...

Curvo meu rosto ao seu,
e recebo, em infinita felicidade,
seu sorriso mais belo,
ao som de poema em poucas palavras...

Ao abrir meus olhos, vejo...
Uma grande pintura brilhante,
nos quadros de mínimo detalhe,
em tintas que coloriremos juntos...

E em um só pincel, faremos do nosso...
Caminho eterno e contínuo,
ao nosso grande e perpétuo encontro...

Já ando flutuante por pedras azuis,
sem por os pés a terra posso te levar.
Acordado, o nosso sonho está...

sábado, 20 de novembro de 2010

Meu Jardim!

Em todo jardim,
dizem que sempre há...
A flor que se destaca,
tanto pela beleza, quanto cheiro.

Alguns dizem que é...
Por causa do Sol, ou pela Lua,
há quem diga pelo encanto!
Mas, por que não pelo amor?!

Você, minha linda flor,
é a mais importante para meu jardim,
em pensamentos silenciosos, seja o
lírio, ou seja, a flor do campo...

A natureza, é a real produtora,
de tamanha beleza, são nus,
nos atos puros e majestosos,
que nosso jardim se criou...

Sem você, minha linda flor,
o jardim não mais existirá,
será apenas muitas flores...

Não haverá mais brilho nos olhos,
nem o perfume que traz felicidade,
à alma do meu jardim...

domingo, 7 de novembro de 2010

O Mar

Já escuto o som do mar,
vem baixinho e suave,
de tempo em tempo a chegar,
em sua relação com afeto...

Chega ao pé e vem subindo,
a aflição do coração,
ao sentir a água chegar,
e assim, o amor a submergir...

Se afoga em braçadas longas,
e em todo esforço curto,
sobrevive a cada onda...

E no movimento do mar,
vem este mergulhado,
na paixão de ser um amante...

Oh, minha linda sereia,
me permite o seu canto,
que em meu encanto,
só assim posso te amar...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Desenhos

Aos primeiros traços rabiscados,
surge uma pequena imagem,
pálida e levemente desforme,
corrige se os erros, e assim...

Aparece você a minha frente,
desnudada e verdadeiramente...
Não há mais capas, nem sombras!
Se demonstra inteiramente...

Só aos meus olhos posso interpretar,
o sentimento ao qual desenhei,
as noites com qual sonhei,
e todo o pensamento que dediquei...

Curvo meu semblante a essa imagem,
de tal beleza que me provoca...
Sem que escutem, me expresso!
Desenhos infinitos de palavras de amor...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você!

Enfim, seria até sorriso se não fosse você,
como o saber ser quando quer...
Assim em minha primavera,
só haverá flores do longe horizonte.

Me leva as quedas de alta beleza escondida,
são milhares de estrelas que nos olham,
em feliz harmonia...
E só no silêncio, este me falará...
O quanto o amor pode ser mais...

Infinita busca por um sentimento sem explicação,
causador da felicidade e da dor,
sem comentários ou sem avisos...

Este vem com o olhar profundo da alma,
e do som das mais altas frequências ressonantes no ar...
Sem você, do que seria o amor?!
Apenas você me faz assim...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Querer

O que tanto me faz olhar?!
Aquilo que você criou,
queria apenas poder modelar,
mas acabou tendo vida própria...

São tantas curvas para fazer,
que nem sei por onde comecei.
Tudo foi tomando forma...
E seu brilho foi questão de tempo!

Seria tão fácil desenhar,
mas nunca teria o seu cheiro,
que inebria minha mente,
faz assim, meus pés sairem do chão...

Colocaria todas as mãos
em sua mais bela forma...
Mas mesmo assim não deixaria de olhar!

Em meus olhos, quero a verdade...
Mas em meu coração,
quero o amor...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cultivar!

Se assim seria,
porque não me avisou...
Tiraria as flores que vi
e deixaria na sua casa,
passaria o dia a olhar,
o quanto tão viva ela está...
E no perfume mais simples
saberia quando chegar
e quando ir...
Sentiria cada pétala
como o pedaço de sua pele
mais irradiante possível...
Pode, pertence ao meu jardim...
O campo é sua terra,
mas no meu cantinho,
esteja, minha rosa a ficar,
na sua magnífica vida,
com o meu calor, aquecerei...
O amor, a cultivar...

domingo, 3 de outubro de 2010

Certo dia!

A não ser que diga algo mais
me calo diante do silêncio...

Os trovões que vêm do céu
já não mais fazem barulho,
pois o escuro da noite
já molhou todo o rosto
da chuva...

As pegadas ficam marcadas na lama,
são passos que podem
ser apagados com a água,
mas a dificuldade ficará
nas pernas e pés,
quem a fez...

Como saber onde chegar,
se não há placas para apontar,
nem mesmo estrada a percorrer...

Caminho é só o que
pensamos ser o certo
de cada dia, mas,
o que é certo para o seu dia?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um dia!

Me olho sozinho e

agora posso dizer meu rumo...

Falo pelo meu coração, não...

Sou sincero, falo por mim mesmo,

sofro, mas me contento

por não viver um mundo

de realidade que não toco...

Poderia ser melhor, quem se

cala talvez viva a tristeza

eterna e ter o medo de

algum dia acordar...

Mesmo não podendo falar

e com medo, me mostrei

forte diante de tudo, vozes

errantes, seu erro e sim

meu apreço. Não há como não

imaginar no dia que te olho

um final feliz, mas, pois, há como

ver a última gota de esperança

que enchia meu ego de puro desejo...

Fico feliz de me afastar do outro,

Lado pasmo e cego, com minha mão escrevi,

mesmo sendo a última, mais uma vez, pensando em você...

Meu desejo sente, só uma coisa...

que mundo fatal, não queria que fosse assim...

Choro por dentro, acreditei um dia,

te fazer feliz, estou escuro...

Seja me sincero... te dar um beijo...

Só?! Te amar, para...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A espera!

Visto o tamanho que usa,
não serei capaz de vestir...
Como me fugiu as arestas,
das curvas em reta...

Sou palco do ator que chora,
pois seu camarim é exclusivo,
o grande público me aplaude,
já não mais satisfaz...

A palavra faz falta,
argumenta o grande texto,
já não tem significado,
solicita o discurso...

Alma sentida, sem direção,
fica na esquina do sentido,
sai o vento soprando a poeira,
e junto vou seguindo...

Me faz olhar de novo o todo,
sem tocar, o que se permite,
fica o todo a espera,
do não sei, o que mais esperar...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Chuva!

Quando penso que as
folhas vão caindo,
logo penso no outono,
mas o tom parece mais
de inverno...

Momento de frio, a chuva
se desprende do céu, bem
fina...

Os rostos ficam
levemente molhados...

Sentimento mais coberto,
buscando o calor de
um sincero afago...

Volta o cheiro
que incendeia...

A distância dos tempos
é o fator preocupante,
volta o bom homem
a caminhar com seu
guarda-chuvas aberto...

Espera o choro do céu...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cheia!

Cheia já não é mais,
chora a garoa da noite.
Perdido, seu uivo se
alastra, corre entre as
pedras...

Tão solitário caminha,
essa noite sem sombra...

Olhares brilhantes de
pálpebras fechadas...

Esse caminho, já não,
tem mais saída...

Não há mais luz para
olhar o que sopra atrás...
Mas o que faz tudo
estar tão quente?

As garras e dentes
já não ferem mais...

Este apenas observa a
sua amada lua, nova,
voltar...

sábado, 7 de agosto de 2010

Coisas!

Que são tão lindas...
Que são tão frágeis...
Que são tão sensíveis...
Que são tão amáveis...

Quais são tão lindas...
Quais são tão frágeis...
Quais são tão sensíveis...
Quais são tão amáveis...

Quem são tão lindas...
Quem são tão frágeis...
Quem são tão sensíveis...
Quem são tão amáveis...

Querem ser tão lindas...
Querem ser tão frágeis...
Querem ser tão sensíveis...
Querem ser tão amáveis...

Sempre serão...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Como seria?

Como seria a noite...
Como seriam os luares...
Como seria o frio...
Ao por de cada dia, faltariam pequenos sentimento em nós
Sumiriam as felicidades ao dormir
A vontade não mais se tornaria esperança
O dia, aquele dia correria
E tempo só funcionaria no marcar
Andaríamos sem rumo ao horizonte
Assim quando atravessar a rua, aonde chegará?
Sem razões...
Ou se mesmo nos movêssemos?
Simples fato...
Que amanhecer...
Qual?
Quando o coração bateria mais forte?
Quando não mais conseguiria olhar...
Calor humano...
Ah, que temperatura...
Vida, fazer o que?
Problema seria amor...
Magia, cuidado com sua cabeça?
Mundo das guilhotinas...
Pereceriam aqueles que algum dia apaixonadamente viveu...
Minhas palavras nada valem...
Sou só o encanto da libertação...
Esperança de um nada, que é tudo e que será...
Poesia de vazio, completo...
Ops! Como sou homem...
Poderei descrever o que amanhã...
Sempre será!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Canto da noite solitário

Ainda sinto seu calor
passo a noite a perder...
Ainda sinto seu cheiro
a brisa há de me levar...
E a bela imagem que tinha
a escuridão vem apagar...

O silêncio toma conta do repertório
As cores deixam de ser vivas
A Lua se torna sua luz

Fecha os olhos
Se deita devagar
Se encosta
Espera o mundo aparecer
Pede seu desejo

Lua, única amiga da noite
Estrela, maior platéia
Mar, comanda a música

Assim chega o toque do sonho
Aparece o dia
Tudo volta tão real
Apenas fantasias passam
Temores só até o susto

Volto a sentir seu calor
Desejo intenso
Seu cheiro me toma
Estar perto
Bela imagem que me aparece
Te olhar...

domingo, 1 de agosto de 2010

Seu

O amanhacer é o sinal do tempo,
andar pelas ruas define o passo,
olhar a lua lembra o passado,
que os detalhes me deixam atento...
___
Cumpro minha jornada,
por máguas já passadas,
que em poucas e pequenas piscadas,
hoje não as perderia por nada...
___
Precisarei de uma vida sem amor,
impossível crer em seu partir,
por entre os dedos despir,
o que hoje mais me causa dor...
___
Sei sim no futuro mas brilhante,
que numa cama descansa,
de um calor que nunca se cansa,
nosso olhar se tornar radiante...
___
Oh, minha pequena menina,
ao som de amantes,
em signos e palavras cortantes
resta o sorriso que me incrimina...
___
Serei sempre seu,
dos pequenos detalhes dançantes,
amor por dias incessantes,
fazendo do nosso, sempre meu...

Sombra

Seria a sombra da paixão
ou o efeito do anoitecer do sentimento,
a qual momento recorrer,
se nem a que pequena santa sei querer...
___
São infinitos caminhos traçados,
e poucos sinais ao longo,
não há placa de contra mão,
nem mesmo origem e destino.
___
O horizonte se torna o principal,
o céu relata todo o percurso,
mas a direção só o vento,
porque sombra já não tem...
___
De onde vem o sol que sinto,
da alma que emana calor...
Será a voz calada do setimento?
A que ego feroz de rancor...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Natureza

Clarea-se o céu das lágrimas,
o brilho se encandeia em sua superfície.
As gotas que assim surgiram,
se esgotam e esperam evaporar.
___
A terra se move e assim de montanhas,
surgem planícies e linhas curvas.
Os ecos rangentes se calam repentinamente
dando lugar aos sons do amanhecer.
___
Os ventos frios retornam e rodeiam sem esperar
o sol se enfraquece e o calor desaparece.
E o brilho de radiante que era, opaco se faz.
Não mais se escuta nada, apenas silêncio.
___
Corremos para raízes que melhor fixamos
e assim esperamos o temporal ir embora.
Parece que a água levou tudo embora,
mas não, apenas se espalharam na terra.
___
Ao fim, surge um raio solar entre as nuvens,
o calor volta a emanar e o som do amanhecer
toma todos os lugares, todos se voltam para o sol
e o brilho se torna ofuscante... A mão toca o
rosto e assim explora sua sensibilidade, os olhos
se prendem, falando os seus segredos... As terras
se juntam... Suas mãos se seguravam e o pacto
estava feito... A natureza assim se faz...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Livre

Palavras me libertam...

Comecei com um simples ouvir,

nada mais queria que,

fazer meu próprio som...

___

Assim foi a primeira, nem lembro,

Mas logo veio a segunda,

será que pararia na terceira?!

O som ecoava!

___

Não mais se interrompia,

Eram mais fortes que eu...

Apenas aconteciam,

Era pela noite ou pelo dia...

___

Sem controle elas surgiam,

O que poderia dizer das claves...

Procurei então o canto das aves,

E o rugido de um leão...

___

Acabei solitário e vagando,

Um lobo uivando nas noites,

lua cheia, e escrevendo,

momentos de lucidez...

___

Palavras mentem, escondem e até...

Fazem sorrisos e momentos...

Sonhos e esperanças...

Palavra sempre, sempre será, palavras...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dia Duro

Dura são as coisas mais fáceis da vida...

Quem me diz esse certo olhar de certeza...

Criada a cada instante de clareza e verdade...

Surgida na calma do dia, calmo...

Suspira a esperança da alma...

E segue a procissão do olhar...

Quis a força se deixar, nas margens...

E a súbita passagem abrir...

Seca as valas das lágrimas do riso...

Abrem-se os mares do caminho...

Sem onda de ser, e sem fato...

Agarra a raiz e mostra a face...

Deixei bater a porta, e feche...

São lindas as nuances dos detalhes...

Seja a cara de você...

Fale consigo...

Sentimento...